CONTERRÂNEO
CONTERRÂNEO
Silva Filho
Esse gênio de nome Herculano
Bem que pode brincar com a cedilha
Rimando até mesmo com braguilha
Faz o verso transpor um oceano.
Uma abelha picando na virilha
O mel escorrendo sob o pano
O verso tem a cara de mundano
E a gente também segue sua trilha.
Meu caro conterrâneo – Boa Noite!
Eu ponho a cedilha em açoite
Mas não sei explicar por que razão!
Pintando aquela Torre de Babel
A tinta escorreu pelo “pinçel”
E assim surgiu o “C” com um borrão!