O meu nordeste

Meu nordeste cenário transparente

Berço amigo da minha inspiração

Reduto fiel que Lampião

Trucidava na bala muita gente

Lugarejo em que Pinto fez repente

E vivera também da profissão

De Gonzaga o senhor rei do baião

E de Jackson figura transcendente

O nordeste de mestre vitalino

E do rifle cruel de jessuíno

Cangaceiro de tanta fantasia

De Lourival Batista na viola

Meu nordeste tem sido grande escola

Para ao gênios fiéis da cantoria.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/04/2015
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