Ruptura


Às vezes penso que, liberto, sou dono
de meus rumos, de meu próprio destino,
do fim que almejei desde quando menino,
com que sonhei em tantas noites sem sono.


A vida me mostrou, indiferente a meus anseios,
Que sou mero títere em mãos de inábil titereteiro,
Que todos meus sonhos cabem, por verdadeiro,
No ventre da mulher amada, acolhido em seus seios.
 
Por ela sempre me lancei nesta infinita procura,
Em busca de seu e meu cernes, a cada momento,
Disposto, até mesmo, a fazer a derradeira ruptura,
 
De lançar-me com ela, de perdermo-nos no espaço,
De mergulharmos no profundo de pungentes lamentos,
E renascermos, enfim, descobertos em um abraço.



* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 16/04/2015
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5209351
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