Confissões (59)
Edir Pina de Barros
Amei-te, sim! Demais, amor, te quis,
que me esqueci da dor, dos desencantos,
sequei o mar de lágrimas, os prantos,
e por te amar, enfim, eu fui feliz.
Amei-te, sem qualquer pudor, verniz,
entregue aos teus fascínios, teus quebrantos,
venci temores velhos, que eram tantos,
e vi o sol na noite escura, gris.
Amei-te com candura de menina,
mais pura que a cascata cristalina,
que escorre sobre o alvor da fina areia.
Agrada-me a saudade que me habita,
e emana, em minha vida, a luz bendita
que assim me faz viver, de versos cheia.
Brasília, 16 de Abril de 2.015.
Versos alados, pg. 67
Edir Pina de Barros
Amei-te, sim! Demais, amor, te quis,
que me esqueci da dor, dos desencantos,
sequei o mar de lágrimas, os prantos,
e por te amar, enfim, eu fui feliz.
Amei-te, sem qualquer pudor, verniz,
entregue aos teus fascínios, teus quebrantos,
venci temores velhos, que eram tantos,
e vi o sol na noite escura, gris.
Amei-te com candura de menina,
mais pura que a cascata cristalina,
que escorre sobre o alvor da fina areia.
Agrada-me a saudade que me habita,
e emana, em minha vida, a luz bendita
que assim me faz viver, de versos cheia.
Brasília, 16 de Abril de 2.015.
Versos alados, pg. 67