Rio da vida


Será que não vês que a vida, tal qual um rio,
Corre a todo momento em busca do oceano,
Levando em sua corrente, infensa aos planos
Que um dia fizeste em teus tantos desvarios.


Será que não vês o torvelinho que te mostra,
Entre remansos plácidos e sutis corredeiras,
Quando se lança em lágrimas em cachoeiras,
Que passa uma única vez em seu caminho.
 
 
Em cada momento, quando entoa seu canto,
Ele te convida a que, com ele, chores teu riso,
Bem como também de novo cante teu pranto,
 
 
Ao saber que somente após o ciclo concluído,
Como chuva tornará à nascente e, sem siso,
Voltará a correr, cantando por um dia ter vivido.


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 14/04/2015
Reeditado em 01/09/2017
Código do texto: T5206727
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