O gênio imortal
(Castro Alves)
És um gênio imortal e talentoso,
Tu escreves os versos dos escravos;
Quem brigaste o Tobias já famoso
Que eu lembrava os rivais bastante bravos.
E os teus lados do amor maravilhoso
Entre as musas que dás flores e cravos
No lirismo do peito inda amoroso;
Uma dor do joelho nos agravos,
Esse fim da paixão à tua amada,
O que vês a mulher ingrata e bela?
Em canção do poema, é bem velada.
"O navio negreiro" é a melhor obra!
A obra-prima é admirável e singela,
Que eu te entrego a homenagem, nunca sobra.
Lucas Munhoz
13/04/2015