Morrer de agonia.

Autor: Daniel Fiúza

09/06/2007

Mulher que atenta com versos e sinfonia

vai jogando em mim a sua beleza imensa

se pudesse a sua bandeira hastearia

e me converteria célere em sua crença.

Talvez o seu sorriso breve me convença

na decisão, que são, nunca tomaria!

tão cético me vejo apático em desavença

que a metade de mim sem paz se partiria.

Ter nessa vida nova, o século num só dia;

no sol da meia noite, meu dia não compensa,

e com certeza de tristeza eu morreria

bem antes de uma felicidade intensa.

O meu conformismo na curvatura pensa

viver , não é ser, ou morrer de agonia.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 09/06/2007
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