Quando te via



Quando te via em nossos momentos de procela,
Que então vivíamos, quando nos encontrávamos
Para nos amarmos e tanto e quanto nos amamos,
Displicente e nua, provocante a olhar pela janela.

Apoiada na borda, pé despudorado alçado ao alto,
Consciente do imenso desejo 
que me desperta,
Tuas nádegas convidativas servem-me de alerta,
Para o caminho que então ingressaremos, incauto.
 
 
E tomo-te por trás, impetuoso, em arroubos,
Acariciando teus seios, firmando-te à cintura,
A conduzir-te comigo para o mundo de loucura,

 
Em que tomas em tuas mãos e boca meu cetro,
Sugerindo-me, voluptuosamente, que “vade retro”,
Desvanecendo no gozo, a uivarmos como lobos.



* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
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Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
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Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 12/04/2015
Reeditado em 19/04/2016
Código do texto: T5204514
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