TEMPESTADE

No fim da tarde no Sertão, a tempestade,

As árvores sacode num frenético vaivém...

A chuva forte cai como torrentes; porém,

Já se veem alagadas, estradas e ruas da cidade!

As goteiras escoam a caudalosa corrente do telhado...

Relâmpagos e trovões assustam os moradores...

Nesse Sertão tão bonito e em belas cores,

Tão verdejantes os campos, as serras, o roçado...

A tempestade tão de repente eclodiu!

E a chuva aliada veio molhar este chão,

Onde já brotam algumas plantações... Que alegria!

O sertanejo do campo vendo a chuva, assim sorriu...

Mas, temeroso da tempestade, ali faz sua oração!

E quer chuva mansa e benéfica no Sertão todos os dias!

Picos - PI, 08/04/2015.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 10/04/2015
Reeditado em 13/04/2015
Código do texto: T5202116
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