És minha, loba


Quanto te sinto assim, em pleno cio,
A chamar-me, exalando feromônios,
Sinto em teu clamor o enorme vazio
Por não mais ser eu o teu demônio.


E uivas plangente em noites de luas,
Quer cheias, crescentes ou minguantes,
Deitada no leito, a me chamar, nua,
Para que te possua como se amantes.
 
Já não mais me apetecem tuas garras,
Que laceravam em frêmito minhas costas,
Nunca mais me saciarei com tuas taras.
 
Sacia-te sozinha com esta mão boba,
Que te fará gozar, não como gostas,
Uivando aos céus, como se uma loba.


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
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Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 09/04/2015
Reeditado em 19/04/2016
Código do texto: T5201042
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