Ninfomania.
Alguma metamorfose acontece
Bem por dentro do teu ser. Que te conduz
E até onde, por fim, enfim tal me induz,
Ao que de ti, em ti, por si floresce.
Suor obsceno que em gotas te desce
Feito de esforço em tiras de cansaço
Gore, teu ser um êxtase confesso
E em ti mesma fecunda lua cresce.
Mas, vinda dos naufrágios da infância
A líbido que carregas nesta hora
Sobre ela, falo que a fome ou ânsia,
Devorou-a o Amor no mesmo agora!
À força da carne no eternamente,
O julgo dos outros é indiferente...