SONETO AO CAMPONÊS
Vendo o campo molhado e quase ledo
O camponês modesto e delicado
Volta a luta sublime do roçado
Que da luta ferrenha não tem medo
O trabalho lhe serve de arremedo
Tendo sempre bem pouco resultado
O roceiro se sente contemplado
Quando escuta o cantar do passaredo
La no campo o bom tempo traz mudança
O campônio sorrir como criança
Vendo a flora robusta e bem molhada
Como servo fiel do seu labor
Ele reza louvando o criador
Pela a força invulgar da chuvarada
Autor: Antônio Agostinho