SONETO AO CAMPONÊS

Vendo o campo molhado e quase ledo

O camponês modesto e delicado

Volta a luta sublime do roçado

Que da luta ferrenha não tem medo

O trabalho lhe serve de arremedo

Tendo sempre bem pouco resultado

O roceiro se sente contemplado

Quando escuta o cantar do passaredo

La no campo o bom tempo traz mudança

O campônio sorrir como criança

Vendo a flora robusta e bem molhada

Como servo fiel do seu labor

Ele reza louvando o criador

Pela a força invulgar da chuvarada

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 09/04/2015
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