Evanescente

Um dia, uma hora, um olhar o teu sorriso!

Fugaz rompante eufórico o vazio!

Quanto brilho era o lúdico paraíso...

Insano vento de outono mal traz luz; lúgubre.

São folhas secas esvoaçantes; permeia solo inato.

Jazem, meus sonhos a fúria fulminante...

Enfoque d’ouro era brilhante

Planos e sonhos errantes num caminho solfejaste.

Quanto brilhou seus ébanos olhos!

Ósculos como sendo brisa, hora nevoa infausta.

Piano foi notas d’ora sendo vão!

Momentos solífugos é hora os meus...

Dor me é veemente n’alma atroz e voraz

Mármore gélido me é lembranças d’ontem.

Brutus (Anjo Azul)
Enviado por Brutus (Anjo Azul) em 09/04/2015
Reeditado em 09/04/2015
Código do texto: T5200069
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