Evanescente
Um dia, uma hora, um olhar o teu sorriso!
Fugaz rompante eufórico o vazio!
Quanto brilho era o lúdico paraíso...
Insano vento de outono mal traz luz; lúgubre.
São folhas secas esvoaçantes; permeia solo inato.
Jazem, meus sonhos a fúria fulminante...
Enfoque d’ouro era brilhante
Planos e sonhos errantes num caminho solfejaste.
Quanto brilhou seus ébanos olhos!
Ósculos como sendo brisa, hora nevoa infausta.
Piano foi notas d’ora sendo vão!
Momentos solífugos é hora os meus...
Dor me é veemente n’alma atroz e voraz
Mármore gélido me é lembranças d’ontem.