A liberdade da libélula
Oh sofrimento sem solução,
Quero sorrir de uma ilusão:
A que me diz ter teu coração,
Como se isso a ti fizesse alusão...
Mas como posso amar sem ver?
O que é o infinito inconstante,
Que cresce e diminue ao ser
Amado num ou não em outro instante?
Espero que a glória da chuva
Seja tida quando a sua água molha,
Pois é poderoso o trovão...
Mas a libélula usa
A liberdade do espaço de quem olha
E deixa-se no se perder em vão...