O gênio moderno
Ao Carlos Drummond de Andrade
És o gênio moderno e itabirano em mente,
Que tu me envolves tudo e cinges a cultura...
Leio e releio o livro adorado e excelente,
Com os versos da afeição moderna, amena e pura.
És completo, brilhante e vasto em riso ardente,
Vejo que estás feliz entre a mudez impura!
Eu rio inteiramente e não perco um presente
Por ti, no meu soneto... É lindo que o Deus jura!
O teu velho caminho em pedra, que eu me lembro...
Tu podes entender os meus versos da musa,
Sou verdadeiro autor e publico em Dezembro.
Assino-te, meu caro amigo... És grande e raro!...
A Itabira te canta essa lira difusa...
Mas guarda o meu dizer da prosa e nunca paro.
Lucas Munhoz
08/04/2015