Amor coronário

O dia sofre de um ar que vejo passar,

Qual, tristemente, o moribundo na rua,

Pois sou de uma metrópole precisando sanar

Um monte de leigos padecendo no mesmo lugar...

Eis que sou noite e espero com frio o céu enluar,

Pois amo meu canto com o mesmo prazer

De ao amor encantar ou o meu bem conquistar;

Oh dia, oh noite, eu vou fazer

Com que o dia, quem sabe a esperança,

Uma noite, festança eu tente passar,

Sob o céu das estrelas eu seja criança

De um amor de lembrança eu tente festar

Por uma mágoa passageira que em mim tantas

Vezes meu peito, com carinho, veio rachar...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/04/2015
Código do texto: T5198265
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