Ciclos 80
Edir Pina de Barros
Calar a dor que mói os meus anversos,
e não deixar que a minha vista embace,
que o pranto caia e role em minha face,
tolhendo os sentimentos mais perversos.
Buscar a paz em tempos tão adversos,
e assim manter o tom, nobreza e classe,
até que a tempestade acalme e passe,
e deixe pura a fonte de meus versos.
Porque na vida tudo passa, finda,
e em meio ao breu da noite, veludosa,
a lua surgirá, mais bela ainda.
Enquanto murcha e seca a branca rosa,
na lentidão da dor intensa, infinda,
despontará a rubra, mais formosa.
Brasília, 07 de Abril de 2015.
Versos alados, pg.37
Edir Pina de Barros
Calar a dor que mói os meus anversos,
e não deixar que a minha vista embace,
que o pranto caia e role em minha face,
tolhendo os sentimentos mais perversos.
Buscar a paz em tempos tão adversos,
e assim manter o tom, nobreza e classe,
até que a tempestade acalme e passe,
e deixe pura a fonte de meus versos.
Porque na vida tudo passa, finda,
e em meio ao breu da noite, veludosa,
a lua surgirá, mais bela ainda.
Enquanto murcha e seca a branca rosa,
na lentidão da dor intensa, infinda,
despontará a rubra, mais formosa.
Brasília, 07 de Abril de 2015.
Versos alados, pg.37