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VINHA DE VIOLETAS
Odir Milanez
 
 
 
Bebo da taça turva desse vinho,
a festejar o instante que completa
 o mote de  mim mesmo, assim, sozinho,
recém-vindo da vinha de um poeta.
 
Na janela do nada, um passarinho,
após silvar soluços, se aquieta.
Lá fora, segue a vida o seu caminho.
Um piano, um pianíssimo arquiteta.
 
A brisa vem de encontro aos meus ouvidos.
A sensação de estar e ser sensível,
amplia de saudade os meus sentidos.
 
Violetas me dizem ser possível
desviver de saudade os dias idos,
sem jamais olvidar o inesquecível...
 
 
 
JPessoa/PB
05.04.2015
oklima
 
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...


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oklima
Enviado por oklima em 06/04/2015
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