TRANCAFIADO (Minha assassina)
Pra você que, a mim, matou aos poucos meus sonhos.
Desejo toda a felicidade a tí.
Não vou ter o rancor. Nem mágoas eu imponho.
(*) E mostrei que, nas dores, sobrevivi.
Foi u’a lição de recordações que aprendi.
Um tesouro preso em meu peito e, reponho.
Mentir não vai e, em falar, que a amo e que sofri.
Seria tolice e, em meu ser deixar tristonho.
O que juntos vivemos não me arrependo.
Foi mui bom e eu faria, por você, outra vez.
Querer em voltar nem pensar ‘num talvez’.
Pois vai lembrar de que a amei. Não faça isso.
Deixe a vida viver com nossos momentos
E recordar que viveu n’um paraíso...
(*) ou: ‘ Pois você me deu nesta vida o sorrir’.