Soneto tapas das geleiras

Não quero magoar o teu pulsar

Sei que estavas perdida há um tempo

Apenas sei das tuas decepções

Mas não conheço tuas dores, imagino-as!

Parecidos caminhos de pedras andei

Flutuei em poucas nuvens de alegrias

As rochas cobertas de pequenos espinhos

Provocam grandes dores ao atacarem!

O que temos em mente do certo

É correto até que ponto?

Alguém levará a solidão e o outro o orgulho!

Arrancarei de ti a solidão

Já estou calejado dos tapas das geleiras

Não quero ver teu sorriso perdido na perdição!