Tempo


Tempo, para onde que tu vais assim tão rápido,
Sem mesmo dar aos mortais o tempo requerido
Para que saibam se foram amados ou queridos,
Ou se o sabor que sentiram da vida era sápido.


Tempo, por que escoas por entre nossos dedos,
Marcando com teu “tic-tac” o tempo decorrido,
Sem te preocupares se foste realmente vivido,
Levando e desvendando todos nossos segredos.
 
Tempo, oh, tempo, que se mostra inclemente
Que já se foi quando pensamos que ainda vinhas,
Que ainda restava tempo para a vida da gente.
 
Tempo, quanto tempo perdido na infinda espera
De um amor que já se foi, que nem mesmo tinha
Tempo para ser eterno, mostrou-se ser quimera.


* * * * * 
 
Este poema está disponível em um dos livros abaixo, publicados e comercializados pela 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 04/04/2015
Reeditado em 01/09/2017
Código do texto: T5194263
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