LUZ INTERMITENTE!
LUZ INTERMITENTE!
Silva Filho
O sono me deixava inconsciente
Mas algo circulava do meu lado
Um ser que nunca fora convidado
Fingia conhecer o ambiente!
Temendo ser u’a presa pra malvado
Retomo o meu alerta, de repente
E encaro aquela luz intermitente
No quarto mui escuro, bem fechado!
Pensei estar vivendo uma miragem.
Talvez alguma alma de passagem
Cumprindo as andanças de costume!
Sentei-me pra melhor observar
Mas logo vem alguém me informar:
-- Eu sou teu novo amigo vaga-lume!