SONETO SAUDADE DO MEU LAR

Há trinta anos ausente do meu lar

Á solidão me ataca todo dia

Eu não esqueço da velha moradia

Nem meu povo autêntico e salutar

No meu verso sincero e popular

Eu descrevo, com muita nostalgia

Minha infância repleta de alegria

E a distancia cruel do meu solar

Malhadinha meu berço transparente

E cenário fiel do meu repente

Onde tive o soneto como escola

Hoje longe da minha parentela

A saudade covarde se revela

Quando eu toco nas cordas da viola

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/04/2015
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