SONETO SAUDADE DO MEU LAR
Há trinta anos ausente do meu lar
Á solidão me ataca todo dia
Eu não esqueço da velha moradia
Nem meu povo autêntico e salutar
No meu verso sincero e popular
Eu descrevo, com muita nostalgia
Minha infância repleta de alegria
E a distancia cruel do meu solar
Malhadinha meu berço transparente
E cenário fiel do meu repente
Onde tive o soneto como escola
Hoje longe da minha parentela
A saudade covarde se revela
Quando eu toco nas cordas da viola
Autor: Antônio Agostinho