QUERO
Quero paz, quero amor, quero ternura,
Quero tudo isso e muitas coisas mais...
E, em grande quantidade, com fartura,
A fé que existe em muitos dos mortais.
Quero entender o mundo e seus fanais,
Trocar minha ignorância por cultura,
Ter n'alma a rutilância dos cristais,
E um coração repleto de brandura.
Não é por mim que peço tanto e tanto,
É pelo irmão que sofre em cada canto,
As agonias sem saber pedir.
Eu peço tanto, embora tudo tenha,
Na espera ardente de que, enfim, me venha
O sagrado momento de servir !
jbap
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Quero este teu soneto,
Dentro do meu coração...
Distribuir em panfletos
Por toda constelação.
Obrigado pela beleza de sua interação,
poetisa Débora Cris.
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