SONETA DA AMARGURA.


Amor,qunado chegares aos meus lábios,
com estes seus lábios de congelador,
saibas que o que tocas são só resquícios,
restos de destroços do meu amor.

Saibas que sou atento,como um águia,
que plana as alturas deste universo,
que não mais te tenho como reliquia,
para colocar-te no teor do meu verso.

Não estremeça,pois sei que não sofres,
sei que teu amor,é uma estrada vazia,
retiro tuas cartas quardadas nos cofres.

Lidas e relidas com tanta eloquência,
me vejo por vez com tanta euforia,
tirando-a da página de minha demência..






 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 31/03/2015
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