A Abril de 2015

Ano dois e mil e quinze, mês de abril

O nosso Jaguaribe está chuvoso

Deu adeus a um tempo aleivoso

Ostentando garboso o peitoril

Há contraste entre o fraco e o viril

O que é para nós bem perigoso

Já vai longe o tempo sinuoso

Respiremos o ar primaveril

Padecemos três anos sem inverno

Forçados a destino subalterno

Quase que sem nenhuma segurança

Vemos água chegando nos açudes

E os sapos entoam as virtudes

Fazendo louvação a abastança.

Russas, 31 de Março de 2015

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 31/03/2015
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