Amargo Realismo

Amargo Realismo - Para uma ex-pessoa especial -

(Soneto)

Não mais vou inventar ou esboçar!

Senão fico de luto, consternado

Pela morte de alguém que quis criar,

E que só existiu no especulado.

Não quero apodrecer sendo ignorado!

Como fruto no chão… por apanhar;

Que nele não caiu mas foi lançado,

Por mãos que o repeliram sem provar.

Meu néctar era doce, não azedo.

Nunca mal te faria ao organismo,

Mas foste enfeitiçada por bruxedo!

Que enorme aprendizado o deste sismo!

Não irei proteger mais outro medo,

Porque o retorno… é amargo realismo.

André Rodrigues 31/3/2015

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 31/03/2015
Reeditado em 31/03/2015
Código do texto: T5190043
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