Soneto da Madrugada
Os notívagos inspiram-se na madrugada
Insônia bendita, escrita do além noturno
quietude plena que contagia os lunáticos da escrita
Desejo inconsequente da angustia de um poeta em vigília
A voz das trevas brancas se transforma em versos
O mundo dorme, os anjos da caneta respiram linguagem
A Cidade dorme, o escriba viaja na dimensão urbana
A madrugada se despede e os idealistas sonham