Soneto da eternidade amorosa

Oh perfeição que me semelha o paraíso,

Quero lembrar-me da outra infância,

Que me faz um seguidor indeciso

Do tempo antigo de minhas andanças...

Mas tentei e falhei várias vezes,

Obtendo consolo no Divino,

Então escrevi por meses,

Mas falhei e tento de novo...

Porém, dói o meu peito

Quando escrevo, então hesito,

Mas sempre tentarei de novo...

Por isso, clamo à vida, que o que tenho feito

Não seja inútil, mas bonito,

Assim espero e oro...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/03/2015
Código do texto: T5187942
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