O pecado de amar
O infinito é o presente que tenho em meu coração,
Não sei se mau ou de maior emoção,
Que entrego em teu colo, no meu leito de morte
De um desespero que me comove e é sorte...
Pois a tristeza da separação, a distância
Não me impede de amar-te, mas me afoga
Em lágrimas de uma qual importância,
Porque peço a Deus que a ti me traga...
Porém, o infinito não supera a minha dor,
Os gigantes de sentimentos moem meu corpo
E a melancolia invade a minha noite...
Mas eu busco o que encontro com tal suor
Que se é onde, o que acho, o meu torpor
Supera a sanidade do amor, tudo meu foi-te...