O pecado de amar

O infinito é o presente que tenho em meu coração,

Não sei se mau ou de maior emoção,

Que entrego em teu colo, no meu leito de morte

De um desespero que me comove e é sorte...

Pois a tristeza da separação, a distância

Não me impede de amar-te, mas me afoga

Em lágrimas de uma qual importância,

Porque peço a Deus que a ti me traga...

Porém, o infinito não supera a minha dor,

Os gigantes de sentimentos moem meu corpo

E a melancolia invade a minha noite...

Mas eu busco o que encontro com tal suor

Que se é onde, o que acho, o meu torpor

Supera a sanidade do amor, tudo meu foi-te...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 28/03/2015
Código do texto: T5186521
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