MEU PAIS É UMA COLMÉIA DE DESONESTOS.
"Ao cego a escuridão se faz indiferente, mas a indiferença pode lhe causar infindos transtornos"
MJ.
O meu viver assemelha-se a penitência,
Mas não devoto-me a mera sofreguidão,
A natureza me infringe tais carências,
Que os meus dias parecem mais a maldição.
Pergunto a Deus porque tal maledicência
Se em outro prisma sou a ele assemelhado,
Porem meu ser é um antro de mera falência,
Não mais agüento o descaso generalizado.
O meu pais é uma colméia de desonestos,
A abelha rainha desvia o própole indevido,
Sobra às massas viver funesto desmerecido.
Veio um messias tempos atrás nos socorrer,
Logrou êxito por ser um ente determinado,
Para tanto doou a vida fora sacrificado.
LUSO POEMAS 27/03/15