À beira do cais


Talvez, por certo, já nem mesmo te lembres mais,
Ainda mais hoje, quando tanto tempo é passado,
Das quantas noites passastes à espera do amado,
Paciente a aguardá-lo, sentada à beira do cais.



Após todo um dia repleto de ausências sentidas,
Ouves ao longe o “poc poc” característico do barco,
Que leva à proa e popa o nome, como um marco,
- Liberty – a indicar sentido para as próprias vidas,
 
 
E te atiras sorridente em braços que te acolhem,
Extenuados mas felizes por afinal ter regressado,
E se dirigem abraçados ao recanto onde se recolhem.
 
 
Por mais uma noite imersos em amor profundo,
A mergulharem em recônditos onde têm-se amado,
A descobrirem o uno infinito na infinitude do mundo.



* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 26/03/2015
Reeditado em 29/10/2016
Código do texto: T5184435
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