Ostracismo
Ora tranquei os portões de minha existência,
Neles passei cadeado e joguei a chave fora,
Para que ninguém mais os adentre, agora,
Vou-me embora a curtir só minha carência.
Cansei de procurar em outros braços amores
Que me foram negados por tantas, amigo,
Poucas restaram, é certo e as trago comigo,
Neste caminhar a que me lanço sem rancores.
Vou enveredar pelas trilhas de puro desatino,
Correr os perigos impuros da solidão suprema,
Em busca de mim mesmo, de meu destino.
Vou mergulhar no mais absoluto ostracismo,
Emergir também no âmago, tendo por lema,
Nunca mais amar alguém, chega de estoicismo.
Ora tranquei os portões de minha existência,
Neles passei cadeado e joguei a chave fora,
Para que ninguém mais os adentre, agora,
Vou-me embora a curtir só minha carência.
Cansei de procurar em outros braços amores
Que me foram negados por tantas, amigo,
Poucas restaram, é certo e as trago comigo,
Neste caminhar a que me lanço sem rancores.
Vou enveredar pelas trilhas de puro desatino,
Correr os perigos impuros da solidão suprema,
Em busca de mim mesmo, de meu destino.
Vou mergulhar no mais absoluto ostracismo,
Emergir também no âmago, tendo por lema,
Nunca mais amar alguém, chega de estoicismo.