DESEJOS DE UM AMOR MATUTO
Quero ser a rodilha do teu pote.
No inverno serei teu cobertor...
Quero usar o teu nome como mote
Pra fazer meus poemas de amor.
Quero ser, nesta vida, teu mascote,
Teu futuro, teu santo protetor...
Teu vestido bonito com decote,
Pra mostrar a beleza e o teu calor...
Quantas vezes dormi pensando em ti!
Quantas noites de sono eu já perdi,
Desejando quem amo e que me ama!
Eu sonhei, pelo mato a cavalgar,
E, entre espinhos e flores, te abraçar,
E uma alfombra a servir de nossa cama!
Recife, 02 de fevereiro de 2014