SONETO NO SERTÃO
Eu sou puro, sincero e coerente
Descrevendo o sertão lindo cenário
Berço amigo modesto e solidário
Com seu povo pacato e tão carente
No sertão ninguém zomba do repente
Do poeta autêntico e libertário
Que degusta qualquer vocabulário
Respeitando o penhor daquela gente
Lá no sertão o poeta vira gênio
Em todo canto ele arma o seu proscênio
E conquista o caboclo campesino
No sertão ninguém foge da verdade
Há mais reza respeito e castidade
Do que em todo ambiente citadino
Autor: Antônio Agostinho