SONETO NO SERTÃO

Eu sou puro, sincero e coerente

Descrevendo o sertão lindo cenário

Berço amigo modesto e solidário

Com seu povo pacato e tão carente

No sertão ninguém zomba do repente

Do poeta autêntico e libertário

Que degusta qualquer vocabulário

Respeitando o penhor daquela gente

Lá no sertão o poeta vira gênio

Em todo canto ele arma o seu proscênio

E conquista o caboclo campesino

No sertão ninguém foge da verdade

Há mais reza respeito e castidade

Do que em todo ambiente citadino

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 26/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
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