PRESENÇA CELESTIAL
Observava aquele anjo em pranto
Que voava no escuro do firmamento
Em busca de refúgio ou um recanto
A fim de esquecer seu sofrimento
Sua presença é de arrepiar a alma
Ao bater de asas alvas como a neve
Vem o frescor do vento que acalma
Numa sensação que nada descreve
Vagando sob o luar, pus-me a segui-lo
Sua áurea me conduzira na escuridão
Ainda não havendo vida, nem brilho
Envolvi-o em meus versos de devoção
Os quais acenderam a luz da esperança
Conquistando sua inerente confiança