A JANELA

Olhei para uma límpida janela,

Ela brilhava feito o sol robusto,

A mesma me causava mais que um susto,

Pois não via nenhuma igual aquela.

O tempo parecia todo dela,

E do seu lado tinha um tal de arbusto,

Assombração de pesadelo injusto,

Onde nele mijava uma cadela!

A chuva, de repente, aparecia

E fazia daquele belo dia,

Um dia tão deveras diferente.

Um pássaro pousava à sua beira,

E um homem que curava a bebedeira,

Perto dela, dormia calmamente.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 24/03/2015
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