AMOR INSANO...

Em um pequeno lapso do tempo,

Desencontrei tanto amor à frente,

Um hiato negro que sempre repenso,

Tenso, não poder ser diferente.

Embargo do peito aos meus pensamentos,

Perguntando se sou triste ou contente,

Esse pulsar sem resposta ou fundamento,

Apenas um respirar dolorido e latente.

E mesmo se uma resposta fosse alento,

Quem sabe até mesmo transcendente,

A contenda não encerraria meu templo.

A contemplar minhas lembranças aos ventos,

Numa louca forma de amar, bela e demente,

Intensa, a este ser ao qual, insano, me rendo.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 22/03/2015
Reeditado em 22/03/2015
Código do texto: T5179454
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.