AMOR INSANO...
Em um pequeno lapso do tempo,
Desencontrei tanto amor à frente,
Um hiato negro que sempre repenso,
Tenso, não poder ser diferente.
Embargo do peito aos meus pensamentos,
Perguntando se sou triste ou contente,
Esse pulsar sem resposta ou fundamento,
Apenas um respirar dolorido e latente.
E mesmo se uma resposta fosse alento,
Quem sabe até mesmo transcendente,
A contenda não encerraria meu templo.
A contemplar minhas lembranças aos ventos,
Numa louca forma de amar, bela e demente,
Intensa, a este ser ao qual, insano, me rendo.