Até ontem
Até ontem, quando se iniciou um novo outono,
Aguardei ansioso que retornasses a meu abraço,
Te acolhesses em meus braços, em teu cansaço,
Para voarmos juntos a nosso mundo de sonhos.
Veríamos juntos o cair das folhas de carvalho,
Na tepidez de noites de temperaturas amenas,
Acolhidos, um ao outro, nus, em carícias serenas,
Em madrugadas de corpos cobertos pelo orvalho.
Quando chegasse, amanhã, um novo inverno,
O calor de corpos ardentes protegidos do frio,
Por carinhos, ora recíprocos, retribuídos ternos,
Até a chegada de uma nova primavera radiante,
Quando saudaríamos as flores, a banhar-nos em rios,
Que não mais virá. Já não mais somos amantes...
Até ontem, quando se iniciou um novo outono,
Aguardei ansioso que retornasses a meu abraço,
Te acolhesses em meus braços, em teu cansaço,
Para voarmos juntos a nosso mundo de sonhos.
Veríamos juntos o cair das folhas de carvalho,
Na tepidez de noites de temperaturas amenas,
Acolhidos, um ao outro, nus, em carícias serenas,
Em madrugadas de corpos cobertos pelo orvalho.
Quando chegasse, amanhã, um novo inverno,
O calor de corpos ardentes protegidos do frio,
Por carinhos, ora recíprocos, retribuídos ternos,
Até a chegada de uma nova primavera radiante,
Quando saudaríamos as flores, a banhar-nos em rios,
Que não mais virá. Já não mais somos amantes...