Soneto feridas da alma
Pois bem, as feridas continuam
Cicatrizes cobrem o superficial
Mas, cavando ao fundo
Vejo a vermelhidão da alma sangrando!
O magoar da alma é mais intenso
Completamente mais denso
Do que uma ferida curável
Do que o arranhar na pele!
Feridas da alma, meu passado
Fez-me entender e aprender
Quais são as pedras que agora pisarei!
Que os caminhos mais bonitos
Nem sempre são os mais felizes
Aprendi, refiz minhas diretrizes!