UM FILHO DA POESIA
Um filho da poesia anseio ser
Como outros tantos que ela já pariu,
A mesma que ao nascer até sorriu
Por tanto das palavras ter prazer.
Ela espreitou a alma de escrever,
E viu que um novo filho lhe surgiu,
E quando o mesmo ao céu azul subiu,
Viu que ele tinha muito que aprender!
Pois o dom precisava ser moldado
Para ser muito mais apreciado...
Já que a língua contém dificuldades,
Porém, as mesmas são maravilhosas,
Na verdade das obras fabulosas,
Escritas pelos dons das liberdades.
Ângelo Augusto