Meros espectros
Somos meros espectros do que fomos um dia,
Moídos pela mó do tempo que a tudo, sem ojeriza,
Nos tritura com as tantas dores em que se agoniza,
Neste passar do tempo sempre igual, dia após dia.
Somos meros reflexos dos amores que vivemos,
Refletidos “ad-infinitum” nos espelhos da vida
Que, por tantas vezes, apresenta imagem torcida,
Do que somos, do que fomos, pelo que sofremos.
Não nos cabe protestar pelo fim a nós destinado,
Não podemos modificar o que há muito está escrito
No livro de nosso destino, onde tudo está registrado.
Só nos cabe desfrutar, em meio às quantas dores,
Dos poucos momentos de felicidade quiçá vividos,
Buscando achar em meio a tantos, nossos clamores.
Somos meros espectros do que fomos um dia,
Moídos pela mó do tempo que a tudo, sem ojeriza,
Nos tritura com as tantas dores em que se agoniza,
Neste passar do tempo sempre igual, dia após dia.
Somos meros reflexos dos amores que vivemos,
Refletidos “ad-infinitum” nos espelhos da vida
Que, por tantas vezes, apresenta imagem torcida,
Do que somos, do que fomos, pelo que sofremos.
Não nos cabe protestar pelo fim a nós destinado,
Não podemos modificar o que há muito está escrito
No livro de nosso destino, onde tudo está registrado.
Só nos cabe desfrutar, em meio às quantas dores,
Dos poucos momentos de felicidade quiçá vividos,
Buscando achar em meio a tantos, nossos clamores.