Talvez amanhã, quem sabe
Quando em tua solidão meu nome clamares
Requerendo-me para que te agasalhe ao peito,
Para que nos amemos de novo, daquele jeito,
Como se fossemos pássaros livres pelos ares.
Quando sentires saudade das indizíveis formas
Com que há muito por momentos nos amamos,
voando em busca dos recantos onde encontramos
refúgio para este amor proibido, sem normas.
Quando neste instante supremo de infinda glória,
Contidos em nossos muros, indiferentes ao mundo,
Vermos que não somos futuro nem mesmo história,
Como conter no peito este amor que não cabe
Em nós e nos faz dementes, quiçá por segundo,
No presente não, talvez amanhã, quem sabe...
Quando em tua solidão meu nome clamares
Requerendo-me para que te agasalhe ao peito,
Para que nos amemos de novo, daquele jeito,
Como se fossemos pássaros livres pelos ares.
Quando sentires saudade das indizíveis formas
Com que há muito por momentos nos amamos,
voando em busca dos recantos onde encontramos
refúgio para este amor proibido, sem normas.
Quando neste instante supremo de infinda glória,
Contidos em nossos muros, indiferentes ao mundo,
Vermos que não somos futuro nem mesmo história,
Como conter no peito este amor que não cabe
Em nós e nos faz dementes, quiçá por segundo,
No presente não, talvez amanhã, quem sabe...