Volta Amor!
Ainda bate descompassado de paixão,
Já passado tempos longe desse Amor,
O peito se constrange, ainda chora a dor,
Não há jeito de apaziguar o coração!
Aquela presença, embora tão fugaz,
Gerou a crença na felicidade real...
E hoje na saudade, esse coração leal,
Espera; com a mesma paixão, audaz!
A mente lutando, num labirinto...
O peito vai labutando, faminto,
O amor imperfeito é uma crise interna...
Mas o amor é pessoal, intransferível...
Mesmo a dor da Esperança é preferível;
Até lá, na solidão a paixão hiberna...