O céu negro
O anjo negro do mal que te inferna e ilumina,
Que a noite é muito escura, inimiga e sombria...
Eis a cruz infernal e o cemitério em dia
Que tens uma magia inspirada e divina.
Quem pervertes e ris com a cova negra e fina,
As asas do negrume, é como a poesia;
É o cara do esplendor na chama vasta e impia,
Voas rapidamente, é o poder que domina.
Louco, forte e sombrio... És assim como o Demo!
Oh veia ardente, em vil dos olhos à luz mera
Sobre o sangue do olhar aceso, vasto e extremo...
Os sentimentos maus e as mãos negras da mira,
A tua maldição horrorosa te espera!
O que há de destruir? Quem o inferno delira?
Lucas Munhoz - 17/03/2015