TUDO...
Mui mal: tudo caído e depravado
No vão em que se encontra tudo escuro,
Tudo infame está, tudo ensaguentado
Pelos pregos que os prendem neste muro!
As músicas proclamam tudo errado,
Então, a sina- a boa- resplandece
E o mundo- que este mesmo- fica mudo
Quando vê alguém numa santa prece!
Tudo está tão descrente e desalmado,
Num apego do estridente ao sofrido!
Ao ver que o velho indúbito abafado
Torna-se cada vez mais delinquido,
Choram-se os homens, muito a ter matado,
O próprio coração apodrecido!