O fim da poesia

Ah a minha amizade está perdida!

O nosso coração partido e impuro

Em sangue violento, morto e puro,

Eu sou a gente amável e querida!

Eu sei que adora a minha arte já lida,

Mas eu irei morrer, sabe que eu juro;

Eu enterro na morte e nunca curo,

Não recebo a amizade merecida!

Adeus, ouça a palavra à minha voz:

Eu morro e ouso matar, meu caro amigo,

Depois perde um poeta, é a dor atroz.

Infelizmente, aqui eu jazo assim!

Cuide tudo de mim com muito abrigo,

Já desisto a carreira, agora é o fim...

Lucas Munhoz - 18/03/2015

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 18/03/2015
Código do texto: T5174614
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.