Soneto

As paredes do meu coração,

Gravadas com teu amor.

É te ter na solidão,

Ao delírio do teu sabor.

Abraçado pela sua voz,

Como perfume amável.

Me envolvo a sós,

Desse amor inquestionável.

As cinzas das horas te tem,

E se deitam em mim.

Grito só, como quem só vive assim.

No terceto da vida

Nenhuma rima segue os versos.

Nem a mais entristecida, neste pouco universo.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 17/03/2015
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