Soneto
As paredes do meu coração,
Gravadas com teu amor.
É te ter na solidão,
Ao delírio do teu sabor.
Abraçado pela sua voz,
Como perfume amável.
Me envolvo a sós,
Desse amor inquestionável.
As cinzas das horas te tem,
E se deitam em mim.
Grito só, como quem só vive assim.
No terceto da vida
Nenhuma rima segue os versos.
Nem a mais entristecida, neste pouco universo.