Meras Interpretações
Por tantas vezes, interpretaste meus escritos,
Em busca de teus imaginários sujeitos ocultos
Que, escondidos em meus versos, como vultos,
Assombravam tuas noites, pelo então entendido.
Vê-se que, de fato, me conheces bem pouco,
Por não conseguir enxergar que é minha sina
Expor principalmente para ti, de forma cristalina,
Como te amo e sinto ou, como sou, meio louco.
Talvez tenhas, assim, castrado o melhor em mim,
Limitando-me por esta constante autocensura,
Impedido até de mostrar o quanto te amo, enfim,
Perdido em meus devaneios repletos de emoções,
Receoso de que uma paixão tão pura, quase loucura,
Fosse mal entendida, por tuas meras interpretações.
Por tantas vezes, interpretaste meus escritos,
Em busca de teus imaginários sujeitos ocultos
Que, escondidos em meus versos, como vultos,
Assombravam tuas noites, pelo então entendido.
Vê-se que, de fato, me conheces bem pouco,
Por não conseguir enxergar que é minha sina
Expor principalmente para ti, de forma cristalina,
Como te amo e sinto ou, como sou, meio louco.
Talvez tenhas, assim, castrado o melhor em mim,
Limitando-me por esta constante autocensura,
Impedido até de mostrar o quanto te amo, enfim,
Perdido em meus devaneios repletos de emoções,
Receoso de que uma paixão tão pura, quase loucura,
Fosse mal entendida, por tuas meras interpretações.