Soneto águas banais
Sem a marcação de tua transpiração,
sem o risco que deixarias no metal,
o passar das águas são banais
e a maior das ondas, com saudade, se desfaz.
Sigo vivendo,
despejando meu pranto em tais águas,
nossa, o silêncio é tão forte,
que grita para eu reagir!
Meras, meras palavras,
que apenas ocupam o espaço
tão sem sentido para mim.
Para quem fica, nada interessa,
apenas fica o desejar de uma última vez sentir,
jogado nas águas banais, o perfume de Jasmim.